En la última década, al menos dos factores han contribuido a poner en primer plano la cuestión del racismo en la policía. En todo el mundo se han acumulado los efectos del encarcelamiento y la brutalidad policial dirigida a grupos racialmente marcados, lo que ha llevado a la sociedad civil a dirigir sus críticas al modelo policial configurado por la doctrina antiterrorista. Esta doctrina devolvió al ámbito de la seguridad interior categorías, procedimientos y tecnologías forjadas para la guerra contra el enemigo, reforzando la militarización de la policía. El segundo factor fue la aparición de un pensamiento negro antirracista dedicado a reflexionar sobre los propios mecanismos del racismo en la policía, la justicia penal y las prisiones.
Categoría: Modelo Policial
Police and racism in Brazil: elements for thinking about change
In the last decade, at least two factors have contributed to bringing the issue of racism in policing to the forefront. Worldwide, the effects of incarceration and police brutality directed at racially marked groups have accumulated, leading civil society to turn its criticism to the policing model shaped by the anti-terror doctrine. This doctrine brought back to the field of internal security categories, procedures, and technologies forged for war on the enemy, reinforcing the militarization of policing. The second factor was the emergence of a black antiracist thought dedicated to thinking about the very mechanisms of racism in the police, criminal justice, and prisons.
Polícia e racismo no Brasil: elementos para pensar a mudança
Na última década, ao menos dois fatores contribuíram para colocar em evidência o tema do racismo no policiamento. Em nível mundial, acumularam-se os efeitos do encarceramento e da brutalidade policial dirigidos a grupos racialmente marcados, levando a sociedade civil a voltar as críticas ao modelo de policiamento formado pela doutrina anti-terror. Esta doutrina trouxe de volta ao campo da segurança interna categorias, procedimentos e tecnologias forjadas para a guerra ao inimigo, reforçando a militarização do policiamento. O segundo fator foi a emergência de um pensamento negro antirracista dedicado a pensar os mecanismos próprios do racismo nas polícias, justiça criminal e prisões.
Autonomização ou direcção política para intervenções policiais em manifestações públicas?
grande parte da forma como as intervenções policiais das forças federais e os seus objectivos dependem, quase exclusivamente, da direcção política e das directivas emitidas num sentido ou noutro que permitem políticas públicas preventivas ou repressivas.
¿Autonomización o direccionamiento político para las intervenciones policiales en manifestaciones públicas?
este artículo identifica que gran parte del modo que adquieren las intervenciones policiales de las fuerzas federales y sus objetivos dependen, casi, exclusivamente del direccionamiento político y de las directivas emanadas en uno u otro sentido que habilitan políticas públicas preventivas o represivas.
A reforma policial no Uruguai (ou como fazer um trote de elefante)
A metáfora é útil para pensar no caminho percorrido pela Polícia Nacional Uruguaia nos últimos anos. Entre 2010 e 2020, este elefante de 33.000 oficiais acordou de uma longa sesta e foi colocado a trote para o processo de reforma policial mais significativo desde o retorno da democracia, que até apresentou características inovadoras no contexto latino-americano.
Reflexões sobre o desenvolvimento do aparato policial: uma visão de esquerda
By Vicens Valentin. Dependendo da estrutura legal, os aparelhos policiais responderão a um modelo policial específico, comunitário para os anglo-saxões e governamental para os continentais. A partir deste quadro legal e da forma estatal derivada - de um ponto de vista formal - podemos falar sobre as diferentes versões e fórmulas do Estado, da administração e da força policial